Eu... não quero ser feminista
Imagem de @wayhomestudio Luanda, aos 13 de Agosto de 2023 Na contracorrente de grande parte das vozes que se ouve hoje, vai se tornando possível vislumbrar o crescimento de um pensamento que chamaremos de “não feminista”. Não me sinto em condições de afirmar que isto se esteja a passar apenas no meio cristão. Talvez seja o grito de várias mulheres, de origem e criação diversas, que, após a contemplação dos ideais que entendem como feministas, verbalizam: “não sou feminista”. Daí, sublinharemos o “não devo nada ao feminismo”, ouviremos talvez coisas como “pensamento anti-feminista” e em círculos cristãos talvez ouçamos o termo “feminilidade bíblica”. A questão é que muitas de nós, embora sinceras e –parece-me – bem intencionadas, estamos, na verdade, demarcando-nos de algo não entendido e – por consequência - autodenominando-nos como algo não definido. Temos uma visão caricata das feministas e visão alguma sobre o que é o feminismo. Achamos que para que seja uma feminista, uma mu